PUBLICADA EM 31.01.15

Carlos Augusto Brandão

Após quatro projeções, Mistress America, de Noah Baumbach, teve sua última sessão no Festival de Sundance, na Mostra Première.

Desde que, dez anos atrás, lançou no Sundance o tocante A Lula e a Baleia, Baumbach é figura cativa do festival independente e seus filmes sempre são aguardados com expectativa.
 
Mistress America segue Tracy (Lola Kirke), solitária caloura de uma faculdade em New York, que não está tendo nem a experiência excitante universitária nem o estilo glamoroso metropolitano que ela imaginava.
 
Mas quando passa a conviver com sua meia irmã, Brooke (Greta Gerwig)  – uma residente de Times Square e jovem aventureira da cidade – é salva do seu desapontamento e seduzida pelos esquemas meio loucos de Brooke.
 
Mistress America é a nova comédia da parceria  Baumbach e Gerwig sobre a busca de sonhos, a forra e o pulo do gato.
 
Em 2012, o diretor formou uma dupla com Gerwig para criar o encantador Frances Há e, desde então, a mágica deles continua, como pode ser visto em Mistress America.
 
Gerwig leva seu trabalho para novas alturas, expressando o modo de ser de  Brooke com charme e  confiança. Interpretando Tracy, a estreante Lola Kirke é uma revelação. 
 
Mostrando um roteiro incisivo, o filme é uma viagem através de Nova York para capturar as esperanças e os sonhos (alguns não realizados) daqueles que são atraídos para a grande metrópole.