NASCE UM DIRETOR
     
 

PUBLICADA EM 28.01.16

Carlos Augusto Brandão

A competição dramática americana é a principal mostra em concurso do Sundance.

 E os diretores, que em sua grande maioria são jovens e estreantes, sonham em ganhar o Grande Prêmio do Júri, o que literalmente representa vir à tona e  um excelente começo de carreira não só para si mesmo quanto para o filme.
 
É o que pode acontecer com The Birth of a Nation, de Nate Parker destaque ontem da Mostra em competição nesta 32ª edição do Festival.
 
Parker estreia como diretor e roteirista após trabalhar como ator em O Grande Debate (2007) e Sem Escalas (2014).
 
O filme é a história de um escravo que lidera um movimento de libertação em 1831 na Virginia, resultando em uma violenta retaliação dos brancos.
 
A história segue o pequeno menino escravo Nathaniel “Nat” Turner, que foi escalado para atender a pessoas idosas no Contado de Southampton, Virgínia, 1800, tendo sido determinado que ele se tornaria um profeta.
 
Ficou evidente que o menino brilhantemente inteligente seria capaz de ler, por isso foi encorajado a estudar a Bíblia Sagrada e ser um pregador de seus companheiros de escravidão.
 
Mas quando o mestre de Nat decide tirar proveito de suas habilidades de pregação, colocando-o em uma pregação de tour, Nat começa a ver os complexos contornos da escravidão e decide se tornar um tipo diferente de líder. 
 
Baseado em fatos reais, The Birth of a Nation é a história há muito tempo  aguardada de Nat Turner, o escravo nascido na América, que lideraria a rebelião de escravos de maior sucesso na história americana.
 
Tendo aparecido como ator em vários filmes no Festival de Cinema de Sundance (Arbitrage, Red Hook Summer), Parker retorna ao festival com seu primeiro longa e mostra o nascimento de um talento. 
 

     
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