NYFF ASSISTE AO AMOR ENTRE DUAS MULHERES | |||||||||||||||
11.10.13 Carlos Augusto Brandão Kechiche mostra seu novo filme no NYFF Nova York A Vida de Adèle (La Vie D’Adéle), do cineasta tunisiano radicado na França Abdellatif Kechiche, tem impactado as plateias por onde tem passado. Assim foi em Cannes – onde ganhou a Palma de Ouro – e também na 51ª edição do Festival de Nova York. Kechiche está de volta ao festival, onde em 2010 apresentou A Vênus Negra, a triste história real da sul-africana Saartjie Barman, que se tornou símbolo da segregação racial. O novo filme de Kechiche mostra, com fortes cenas de sexo entre duas meninas, as descobertas de uma garota de 15 anos que se apaixona por outra moça. Mas o filme chama atenção também pela doçura e intensidade, pela atuação das duas atrizes, pela maneira como trata o sexo entre as duas mulheres e pela sexualidade feminina. As protagonistas são vividas, num excelente desempenho, pelas atrizes Léa Seydoux e Adèle Exarchopoulos. Adèle assume o papel tradicional da mulher e Emma é o fator masculino. Nas conversas, Adèle fala de literatura e da sua paixão por trabalhar com crianças. Emma compartilha ideias sobre desenho e pintura. O roteiro teve origem na história Blue is the warmest colour, a HQ francesa de Julie Maroh publicada em 2010, intitulada Le Bleu est une Couleur Chaude (O Azul é uma Cor Quente). Azul, no caso, é a cor dos cabelos de Emma, estudante de Belas Artes que Adèle conhece ainda no colégio. A narrativa é bastante concisa, embora longa, mas os 179m de duração do filme passam suavemente. |
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