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PUBLICADA EM 20.01.14
Carlos Augusto Brandão
Happiness concorre na Mostra Documentário Mundial
Happiness, de Thomas Balmès, foi o destaque ontem da mostra competitiva Documentário Mundial do Festival de Sundance, onde o filme foi muito aplaudido na sessão de lançamento.
A história tocante é ambientada no ano de 1999, quando o Rei Jigme Wangchuck aprovou o uso de televisão e Internet em todo o Butão, assegurando ao povo que o rápido desenvolvimento era sinônimo da “Felicidade Nacional Bruta” do seu país, um termo que ele mesmo criou.
O filme começa no fim do processo quando Laya, o último vilarejo remanescente no Reino do Himalaia, se enche de estradas, eletricidade e televisão a cabo.
Durante uma viagem de três dias dos arredores de Laya até a movimentada capital de Thimphu, os espectadores acompanham a mudança que começa a ocorrer, através dos olhos de um menino de oito anos de idade e sua impaciência em adquirir um aparelho de televisão.
É nesse local que o jovem descobrirá, pela primeira vez, carros, banheiros, luzes coloridas de clubes e outros elementos da vida moderna.
Ao mostrar a sedução que a tecnologia pode causar nas pessoas – bem como o seu rápido estabelecimento alterando rapidamente um antigo estilo de vida – o diretor, através de um olhar observador, ressalta como podem ser também complicados e amargos os efeitos do progresso.
Happiness, de 80 minutos e a cores, é uma produção da França / Finlândia e foi exibido com subtítulos em inglês.
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