RUDDERLESS ENCERRA SUNDANCE
     
 

PUBLICADA EM 25.01.14

Carlos Augusto Brandão

William Macy, um dos atores mais presentes no cinema independente, estreia na direção de longa-metragem.

 
Rudderless é a estreia do consagrado ator William H. Macy em longas e o lançamento do filme no Sundance tem tudo a ver. Ele é um dos nomes mais presentes no chamado mundo do cinema independente, desde o enorme sucesso de Happy, Texas na edição 1999 do festival.
 
E a organização do Sundance certamente reconhece isso, tanto que o filme de Macy ganhou o status de ser o título de encerramento do festival no dia 26.
 
Exibido ontem numa sessão prévia para a imprensa, Rudderless  mostrou que Macy é tão bom diretor quanto ator de tantos filmes cultuados, entre eles, o inesquecível Fargo, dos Irmãos Coen.
 
Rudderless segue Sam, um executivo de publicidade, pouco presente na vida do seu filho, mas que tem sua vida transtornada quando ele morre de forma trágica.  Desesperado, Sam vai afogar sua dor na bebida e viver num veleiro atracado no porto.
 
Um dia, ele descobre uma caixa contendo tapes e letras de músicas que o filho escreveu. Descobre também o enorme talento musical que ele tinha, o que o deixa mais arrasado ainda por ter sido um pai tão ausente em sua vida.
 
A partir da descoberta, ele consegue criar uma estranha comunicação com o filho morto, aprende as canções que ele compôs e passa a tocar num bar próximo do local onde vive.
 
Um dos frequentados do bar é Quentin, um jovem músico, que fica cativado pela arte de Sam.  Eles formam uma banda de rock que se transforma num grupo surpreendentemente popular, resultando em que suas vidas nunca mais sejam as mesmas.
 
Billy Crudup, com um excelente desempenho como Sam, lidera um ótimo elenco que inclui Anton Yelchin como Quentin e ainda Selena Gomez e Laurence Fishburne. 
 
Casey Twenter e Jeff Robison são os talentosos roteiristas que, sem dúvida, contribuíram para a auspiciosa estreia de Macy na direção de longas.
 
Em última análise, Rudderless é um tocante drama musical, tendo como pano de fundo o poder do amor paternal.
 

     
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