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Publicado em 17.09.2022
Myrna Silveira Brandão
O tradicional evento começou na última sexta feira (16) e vai até o dia 24.
“Prison 77”, de Alberto Rodríguez, foi o filme de abertura, fora de competição. A trama é sobre um jovem que está aguardando julgamento e se junta a um grupo de presos exigindo direitos e anistia. Inspirado em uma história real, é um conto de amizade, solidariedade e liberdade.
O encerramento será com “Marlowe”, de Neil Jordan, trazendo uma história ambientada na década de 1930.
O Brasil foi selecionado para a Mostra Horizontes Latinos com “Carvão”, da paulista Carolina Markowicz. O filme, que estará também no Festival do Rio (6 a 16.10), aborda a peculiaridade do ambiente rural numa cidade do interior do país.
A atriz Glenn Close (EUA), tinha sido convidada para presidir o júfi oficial. Mas por uma emergência familiar, precisou cancelar sua participação e foi substituída pelo produtor argentino Matías Mosteirín. Os demais participantes são: a diretora de elenco Antoinett Boulat (França), a roteirista Tea Lindeburg (Dinamarca), o produtor Matias Mosteirín (Argentina), a jornalista e escritora Rosa Montero (Espanha), o artista visual Lemohand Jeremiah Mosese e o diretor e roteirista Hlynur Pálmason (Islândia).
Na disputa pela Concha de Ouro, principal prêmio do evento, competirão diretores consagrados como o austríaco Ulrich Seidl (“Esparta”); o francês Christophe Honoré (“Winter boy”); o coreano Hong Sang-soo (“Walk up”) e o português Marco Martins (“Great Yarmouth-provisional figures”)
Entre os latinos se destacam: os argentinos Manuel Abramovic com “Pornomelancholia” e Diego Lerman com “O Substituto”; o chileno Sebastián Lelio com “The Wonder”, baseado no romance homônimo de Emma Donoghue. E a colombiana Laura Mora com “Los reyes del mundo”, um conto estrelado por cinco crianças de rua de Medellín.
Os mais aguardados, entre os títulos espanhóis que competirão na mostra oficial estão “La maternal”, de Pilar Palomero; “O rito da primavera”, de Fernando Franco; e “Girasoles silvestres”, de Jaime Rosales, coprodução com a França.
Filmes da competição oficial
Pornomelancholia, de Manuel Abramovich (Argentina / França / Brasil / México)
O rito da primavera, de Fernando Franco (Espanha)
Suro, de Mikel Gurrea (Espanha)
Walk up, de Hong Sang-so (Coreia do Sul)
Winter boy, de Christophe Honoré (França)
A hundred flowers, de Genki Kawamura (Japão)
A maravilha, de Sebastián Lelio (Reino Unido / Irlanda)
O substituto, de Diego Lerman (Argentina / Espanha / Itália / México / França)
Grande Yarmouth – figuras provisórias, de Marco Martins (Portugal / França / Reino Unido
Runner, de Marian Mathias (Estados Unidos)
Los reyes del mundo, de Laura Mora (Colômbia / Luxemburgo / França / México / Noruega)
La maternal, de Pilar Palomero (Espanha)
Para sempre, de Frelle Petersen (Dinamarca)
Girasoles silvestres, de Jaime Rosales (Espanha / França)
Esparta, de Ulrich Seidl (Áustria / França / Alemanha)
Il boemo, de Petr Václa (República Tcheco / Itália / Eslováquia)
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