CARMÉN LÚCIA ABRE FÓRUM DE TIRADENTES
     
 

Publicado em 22.01.2023

Myrna Silveira Brandão

A Ministra do Supremo Tribunal Federal, participou da abertura do Fórum nesse sábado, 21.

No Cine-Teatro em Tiradentes, ela exaltou a importância da arte na formação de uma nação e principalmente os direitos culturais como princípios garantidos na Constituição. 
“A arte faz a gente transformar o mundo através da nossa dignificação. Já na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, feita depois da Segunda Guerra Mundial, estão lá artigos que garantem o direito de todos de produzir e ter acesso a criação artística”, declarou Carmen Lúcia.  
Ao relembrar a Constituição de 1988, a ministra defendeu que a arte é um espaço não só de liberdade, mas de libertação, mais ainda num país como o Brasil, segundo ela, um país de muitas humanidades, mas também de tantas desumanidades.
 
No final de 2022, a ministra ela havia destravado  os trâmites das leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc para fomento à cultura.
 
“Pela nossa Constituição, o Estado é obrigado a promover os direitos fundamentais (cultura entre eles).  Significa que os governantes eleitos não podem prescindir dos direitos culturais na formação de suas políticas públicas”, enfatizou. Mineira de Montes Claros, a ministra Carmen Lúcia relembrou a infância, quando ir ao cinema era um programa familiar.
“A gente esperava a semana toda para ir nas matinês, eu escolhia a melhor roupa e me lembro ainda hoje de quando fiz isso pela primeira vez, aos 7 anos.
Ela contou que, nos anos 1960, ser proibida de ir ao cinema era castigo para ela. 
“Eu via faroestes e, enquanto todo mundo torcia para o John Wayne, eu torcia paras os índios. E aí um dia uma tia me proibiu de ir com ela porque dizia que eu “torcia errado””, relembrou aos risos.
 
“Hoje vemos  que eu estava certa”, afirmou.
 
Marcos Souza, secretário de Direitos Autorais e Intelectuais veio representando a ministra da Cultura, Margareth Menezes. 
“Será um ano de ouro para o audiovisual brasileiro, a retomada da retomada”, disse ele ao final de sua fala.  

     
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