PUBLICADA EM 18.09.14

Carlos Augusto Brandão

Stray Dog, de Debra Granik, traz um tocante retrato do ciclista e veterano do Vietnã Ron “Stray Dog” Hall.

O filme foi um dos destaques ontem nas sessões prévias para a imprensa na 52ª edição do Festival de Nova York.  
  
É uma história comovente sobre comunidade e os elos que a mantém junto e, na surpreendente segunda metade, um retrato vivo de uma América em mutação.
 
Sobre a origem do filme, a diretora diz que em toda sua vida de cineasta, sempre teve algum documentário rodando em segundo plano.
 
“Por alguma razão, o momento era extremamente propício para fazer Stray Dog, eu queria traçar um retrato da existência de alguém e tinha bons parceiros para trabalhar comigo”, conta acrescentando que gravou horas de entrevista com Ron.
 
“Nem aproveitamos tudo no filme, tanto que estamos colocando alguns depoimentos no site.  Havia alguns que eram quase um “enigma” sobre a vida dele”, ressalta.
 
O filme é, ao mesmo tempo, um olhar poderoso sobre a trajetória de um veterano, uma surpreendente história de amor e uma nova exploração do que é preciso para sobreviver na América