Festivais - SILVERED WATER, SYRIA SELF-PORTRAIT IMPACTA NYFF
     
 

PUBLICADA EM 24.09.14

Carlos Augusto Brandão

O Festival de Nova York se caracteriza por trazer o que de melhor aconteceu no cinema no ano, além de contemplar todos os tipos de cinematografias.


Isso faz com que os espectadores que vêm ao festival tenham oportunidade de assistir a filmes de diretores nem sempre contemplados em grandes festivais e/ou realizadores de filmes que são verdadeiras denúncias do que está ocorrendo no mundo atual.
 
Esse é o caso de Silvered Water, Syria Self-Portrait, de Osama Mohammed & Wiam Simav Bedirxan (Syria / França), mostrado que estarreceu a plateia  ontem numa concorrida prévia para a imprensa.
 
Mohammed, cineasta sírio exilado na França,  fez uma colagem cinemática dos horrores e privações de vida no seu país natal, em colaboração com Wiam Simav Bedirxan.
 
Com 92 minutos, é um filme corajoso e assustador que incorpora a liberdade, através do simples ato de filmar e fazer cinema.
 
Nos dados da produção, o diretor explica a origem e como realizou seu filme.
 
“Em Paris, levado pelo meu amor inesgotável pela Síria, descobri que eu posso apenas filmar o céu e editar imagens de arquivo. Por dentro da tensão, entre meu afastamento na França e a revolução, um encontro aconteceu. Uma jovem curda vinda de Homs começou a falar comigo me perguntando: se sua câmera estivesse em Homs, o que você estaria filmando? Silvered Water é a história desse  encontro”.