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PUBLICADA EM 01.02.15
Myrna Silveira Brandão
Numa noite de gala para os premiados, o Festival de Sundance encerrou ontem sua edição 2015.
Como já divulgado, o Grande Prêmio do Júri, troféu mais importante do evento, foi conquistado por Me and Earl and the Dying Girl, de Alfonso Gomez-Rejon
Que Horas ela Volta?, de Ana Muylaert, único título brasileiro nesta edição, não levou o prêmio da Cinema Mundial, mas Regina Casé, que protagoniza o filme, saiu consagrada ao conquistar o troféu de melhor atriz.
Criado pelo ator e diretor Robert Redford, que em 1985 transformou a então inexpressiva mostra US Film Festival no megaevento que hoje movimenta milhões de dólares, o Festival de Sundance tornou, mais uma vez, a pequena estação de esqui, nesses onze dias, na capital da indústria do cinema.
A edição 2015 foi marcada por temas globais que deram o tom e os documentários continuaram em alta. Vários habitues retornaram ao festival como Kirby Dick, Liz Garbus, Stanley Nelson e Kim Longinotto,
E, mais uma vez, nomes famosos deram força aos independentes como Ewan McGregor em Last Days in the Desert, de Rodrigo Garcia; Ethan Hawke em Ten Thousands Saints, de Robert Pulcini e Shari Springer Berman; Nicole Kidman e Joseph Fiennes em Strangeland, do estreante Kim Farrant; Toni Collette em Glassland, de Gerard Barret.
O Festival apresentou 121 longas, representando 37 países e 54 estreantes incluindo 35 em competição.
John Cooper, diretor do festival, disse que os filmes da edição 2015 foram bem diferentes do ano em que o Sundance começou há trinta anos atrás.
“Hoje eles são bem mais audaciosos, mas o importante é que eles mantêm o espírito independente”, afirmou Cooper, reiterando a máxima que já havia sido colocada na abertura do evento por Redford em sua entrevista coletiva.
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