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PUBLICADA EM 08.02.15
Carlos Augusto Brandão
Ausência - que deu a Chico Teixeira o prêmio especial do júri de melhor diretor no Festival do Rio - estreou em sessão de gala na Panorama.
Chamado ao palco para apresentar o filme, Teixeira agradeceu ao festival e à plateia.
“Só posso dizer que estou muito feliz e espero que gostem de Ausência”, desejou o diretor.
O filme é um tocante drama familiar, sexual e afetivo. A história segue o cotidiano do menino Serginho (Matheus Fagundes), o cuidado com sua mãe e seu irmão mais novo, o trabalho na feira, sua amizade com Mundinho e Silvinha e sua relação confusa entre sexo e afeto, com o Professor Ney (Irandhir Santos).
Fagundes também foi premiado no festival carioca com o Redentor de melhor ator. Por sinal, o filme pode sair daqui com algum prêmio, já que os títulos participantes da Panorama concorrem ao troféu de audiência e da crítica internacional.
Em entrevista ao Mccinema, Teixeira falou sobre os resultados que espera desta seleção em Berlim e a motivação para ter feito o filme.
Qual o significado da participação de Ausência no Festival de Berlim e, ainda mais, ter sido selecionado para a prestigiada Panorama?
“Acho que vai ser ótimo para a carreira do filme, tanto internacionalmente quanto lá no Brasil. Fiquei surpreso, mas estou muito feliz, nem sei o que poderia dizer mais”.
Como espera que o público da Berlinale veja o filme?
“Espero que o filme seja visto pelas pessoas pelo lado de dentro, pelo lado emocional da vida do protagonista”.
Como surgiu a ideia da história?
“Surgiu do desejo de mostrar as fragilidades de todos nós, sem máscaras, sem maquiagem, um filme cru, essa é a forma como vejo a vida”.
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