LITERATURA APENAS COMO PANO DE FUNDO
     
 

Carlos Augusto Brandão

PUBLICADA EM 23.10.16


O canadense Michael Grandage até então focava sua carreira como diretor teatral.
 
“O Mestre dos Gênios” – que marca sua estreia na direção de filmes e chega agora ao circuito – teve première mundial no último Festival de Berlim, onde concorreu ao Urso de Ouro.
 
Estrelado por Colin Firth, Jude Law e Nicole Kidman, o filme conta a história real de Max Perkins, um editor literário que supervisionou obras de Thomas Wolfe e Ernest Hemingway, entre outros.
 
Ambientado nos Estados Unidos dos anos 1920 e 1030, mostra o relacionamento de Perkins com Wolfe e a forma como trabalhavam.  
 
Perkins, que era funcionário da Editora Scribner’s, em Nova York, foi responsável pela edição das obras de escritores como Hemingway (“Adeus às Armas”  e “Por quem os Sinos Dobram”) e F. Scott Fitzgerald (“Suave é a Noite” e “O Grande Gatsby”).
 
O filme é parcialmente baseado no livro “Max Perkins – Um Editor de Gênios”, de A. Scott Berg, biografia mais ampla do que aparece no filme. 
 
Grandage e o roteirista John Logan preferiram focar o filme em Perkins (Firth) e Wolfe (Law), devido à relação e dependência que ambos tiveram um com o outro durante o tempo em que trabalharam juntos.
 
O contraste entre os dois personagens – bastante explorado no filme – não é suficiente, no entanto, para mostrar a importância que Perkins teve na difusão literária contemporânea e que é um dos cernes do livro de Berg.
 

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